É como uma cinta que aperta, mas não a barriga, não o estômago. É aquele apertar por dentro, no peito, no coração. Você não consegue soltá-la porque é aquele outro alguém quem amarrou, que prendeu e só ele pode soltar.
É aquela vontade sedenta, aquele querer que ninguém pode matar, somente quando a cinta se rompe. Quando ele a rompe de nós.
O amor, a saudade, o querer estar perto, estar junto...
E então o telefone toca e todo aquele gosto, aquela amargura, aquela agonia se vai ao ouvir tua voz. A cinta ainda continua presa, o envoltório permanece em mim, forte, impenitente, mas não aperta tanto, ela somente se rompe quando meu corpo é aquecido pelo teu, num beijo ardente de um amor excelso.
Um comentário:
Um bonito texto. Digamos de passagem, o lado bom de um amor excelso.
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